quarta-feira, 29 de outubro de 2008

And the Oscar goes to

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

QUEM LEVA



POLÍTICA

ELEIÇÕES MUNICIPAIS

QUEM LEVA?

Em plena finalização das campanhas eleitorais, depois de uma semana de tiroteio constante entre os candidatos Leonardo Quintão (PMDB) e Marcio Lacerda (PSB), o que os mineiros tem visto nos debates é menos propostas e mais acusações.

Irlene Alves Aguilar

E a capital mineira foi para o segundo turno nas eleições 2008, muitos, acreditavam que Belo Horizonte teria a definição da prefeitura já no primeiro turno, por causa da aliança do candidato Márcio Lacerda (PT), com o governador Aécio Neves (PSDB) e o Prefeito Fernando Pimentel (PT). O que era pressuposto no cenário político mineiro, que a candidata Jô Moraes (PC do B) chegasse ao segundo turno. Mas quem se destacou, foi o candidato Leonardo Quintão (PMDB).
O peemedebista, do topete no lugar ao discurso carismático, tenta agregar certa mineiridade à promessa de seriedade na gestão, numa aparente aproximação com o eleitor. Quintão promete investir nas pessoas, com um jeito humilde que teve destaque em suas campanhas, em sua maneira simples de falar, “como um bom mineiro”, meio come quieto, nesse ensejo, o candidato foi ganhando destaque, e hoje, de acordo com última pesquisa IBOPE lidera a campanha com 51% contra 33% do candidato da aliança.

Mas quem será o candidato que realmente está preparado para administrar a prefeitura de Belo Horizonte?

O candidato Márcio Lacerda (PSB) propõe continuar o que vem dando certo na administração do atual prefeito, mas quer implantar também, mais projetos, como: ampliação do projeto olho vivo, mais contrataçoes da Guarda Municipal, projetos sociais, programa de desenvolvimento econômico para toda a região metropolitana, investimentos industriais de alta tecnologia no aeroporto industrial Tancredo Neves, em Confins e inserir BH a novos mecanismos que farão da capital um excelente local para se trabalhar e viver.

Já o candidato Leonardo Quintão (PMDB) pretende com o slogan “cuidar de gente” verbalizar diretamente com a população o que realmente precisa ser feito para melhorar as condições de vida da sociedade mineira, o candidato afirma que vai dar continuidade aos projetos iniciados por Patrus Ananias e Célio de Castro. "Eu irei governar com os segmentos do Partido dos Trabalhadores, com outros partidos também, e vou assumir o compromisso de ter no meu governo um conselho igual ao que o presidente Lula criou, um governo de coalizão". E confirma que as obras são importantes, mas as pessoas são mais ainda. “Eu vou continuar todas as obras e os bons projetos: o Vila Viva, que são recursos do Governo Federal, o Orçamento Participativo, que eu nem vou mudar de nome. A proposta é dobrar o Orçamento Participativo, que é uma conquista do povo brasileiro”.
Já aproxima o momento em que os eleitores mineiros irão às urnas novamente para escolher o seu novo administrador municipal, a data, é dia 26 de outubro de 2008, e o cobiçado cargo de prefeito tem levado os candidatos a fazerem de suas campanhas uma forma inóspita a base de agressões verbais, ameaças e troca de farpas. O posto será ocupado por um candidato elegido pela maioria de votos, que deve estar preparado a tomar importantes decisões acerca de temas como: saúde, educação saneamento básico e muitos outros problemas que afligem milhões de mineiros.

Mas diante das propostas, qual será o candidato que realmente está mais bem preparado a administrar a capital mineira?

O que se tem visto, nos debates promovidos pelos veículos de comunicação, entre os dois candidatos, é um clima de hostilidade, mesmo com a semelhança entre as diversas propostas apresentadas pelos dois candidatos, o que se vê, é pura tensão entre eles e os militantes de cada partido. Da direita o PMDB acusa o adversário a seguir a linha do coronelismo, cujo os caciques regionais como o Governador e o atual Prefeito querem continuar adminsitrando a cidade nos bastidores, já a esquerda, acusa que coronelismo são os militantes peemedebista que tem como protagonistas para governar Minas integrantes não muitos honrados.

E a sociedade mineira, onde fica, diante deste fogo cruzado? O que ela faz para de fato resolver as questões sociais, que precisam com urgência de melhorias?

É neste contexto de campanha política acusatória que a Belo Horizonte vem enfrentando a sabatina dos candidatos que ao invés de propor melhoria de uma forma simpatizante, invadem os lares mineiros, com muitas acusações e hostilidade.
Quem leva?

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A experiência não é garantia de mercado...

Muito se tem discutido sobre a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista, instituída pelo decreto-lei nº 972/69, que entrou em vigor após a Constituição de 1988. A obrigatoriedade do diploma, foi concebida sob o regime militar, no mesmo ano em que veio a lume o célebre AI-5 e, por isso mesmo, foi interpretada por alguns como ranço autoritário, posto a serviço do maior poder de restrição e controle sobre a “liberdade de imprensa” e, quiçá, da população jornalística do País, a previsão até hoje enseja dúvidas e gera discussões sobre sua eficácia e utilidade.
Nas décadas de 60/70 não havia cursos e faculdades voltadas na especialização dessa profissão, e muitos intelectuais escreviam e trabalhavam como jornalista. Eram épocas em que os jornais mais influentes não tinham qualquer preocupação com a insenção da cobertura. Os jornais de 50 anos atrás, tinham viés quase partidário, e dirigiam-se a leitores razoavelmente partidarizados, ou seja, a opinião era mais importante que a noticia.
O decreto-lei em questão previu a figura do "Colaborador", assim chamado àquele que, sem relação de emprego, produz "trabalho de natureza técnica, científica ou cultural, relacionado com a sua especialização", desde que o divulgue devidamente assinado. Para esta categoria a diplomação específica era facultativa, e Países como os Estados Unidos, Japão e França, entre outros, não exigem o diploma específico até hoje mas no entanto, ao que se sabe, mantém cursos de jornalismo altamente qualificados e muito concorridos.
Em 2008 o processo que tramitou desde de 2001, para destituir a profissão de jornalista, chega a sua instancia final. Nele, contém nas entrelinhas que a obrigatoriedade ainda estava sendo imposta a uma categoria que excluía aqueles que tinham liberdade de imprensa. Para os autores, diploma de jornalista está a serviço do maior poder de restrição e controle sobre a liberdade de imprensa. Questão essa que nascera nas década 60.
Para o professor Marcelo Freitas, este processo fere os princípios da profissão, onde o trabalho de um jornalista dentro do contexto “liberdade de imprensa” esta relacionado em levar a sociedade informação. Freitas disse que no fundo, o direito do jornalista à liberdade de imprensa é apenas um reflexo do direito da sociedade de estar bem informada. Ele reafirma, que a conquista que muitos intelectuais lutou para tornar a profissão regulamentada, está dentro do conceito da ética, pois hoje, ao contrario da década de 1950 o contraste com as manchetes dos jornais atuais, ficam nítidos, a neutralidade em levar a sociedade informação, e não a sua opinião partidária. Para Freitas, exercer esta profissão é necessário uma preparação, pois o compromisso maior do jornalista é com a sociedade, levando informação fidedigna, correta e isenta. Em seu conceito: “ser jornalista não está apenas relacionado a uma boa escrita, é preciso esta preparado para ser um questionador nato, e para isso, como qualquer outra profissão, a faculdade é o melhor caminho".



Na década de 60 o jornalista de profissão Fernando Zuba, teve grande êxito em sua carreira. Hoje, seu descendente Fernando Zuba Filho também quis se tornar um jornalista, mas para isto, teve que entrar para uma faculdade, mesmo tendo vivenciado a rotina do pai, e se especializado na escrita. Zuba Filho relata que cresceu ouvindo o seu pai dizendo que para ser um bom jornalista, é preciso estudo constante, pois a sociedade de ontem não é a mesma de hoje, e com o crescimetno dela, também haverá crescimento da noticia, e para dar conta dela, é preciso preparação cujo o caminho está relacionado também na vida acadêmica.
O jornalista Ferreira Junior da Rádio Inconfidência, esta na profissão desde 1976, e que mesmo sem formação passou por diversas rádios, onde vozes aveludadas era um passaporte para ingressar no rádio. Ferreira Junior é um jornalista de profissão, e confessa que pretende voltar a sala de aula, mesmo tendo mais de 30 anos de experiência, Ferreira acredita que nos tempos atuais a faculdade ajuda, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações. Ele afirma que a faculdade da ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza, e ajuda a desenvolver sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.
Ferreira afirma ainda que ser jornalista em época de grande intensidade da noticia, não é uma pratica natural, é preciso preparação para não perder as oportunidades que a atualidade vem oferecendo. Para ele, isto está propicio à aqueles que tenham preparação e não experiência.
Leia também:

Que horas são?

PREVISÃO DO TEMPO